The present contribution is motivated by the frequent occurrence of traces generated by lichens on the fossil record, the usual and erroneous attribution of them to plant roots, and the scarce information published about bioerosive damage caused by lichens. As a result, two different patterns were identified on the surface and inside the fossil bones and teeth. The first one is characterised by the presence of lines clearer than the rest of the surface, produced by the hyphae and interrupted by small pits corresponding to the apothecia. These traces are often confused with Corrossichnia and Sphenoichnia, a situation that leads to taphonomic and palaeoecological misinterpretation. The second pattern, more unnoticed among other visible traces, consists of isolated pits without any other surficial trace distributed in the fossil surface. These pits can be confused with perforations made by many organisms. However, the presence of apothecia and, in some cases, also hyphae on the fossil remains, allows the accurate identification of the causal agent and the mechanism of action by which it occurs
La presente contribución está motivada por la frecuente aparición de rastros generados por líquenes en el registro fósil, la habitual y errónea atribución de los mismos a raíces de plantas y la escasa información publicada sobre los daños bioerosivos causados por los líquenes. Como resultado, se identificaron dos patrones diferentes en la superficie y el interior de los huesos y dientes fósiles. El primero se caracteriza por la presencia de líneas más claras que el resto de la superficie, producidas por las hifas e interrumpidas por pequeños hoyos correspondientes a los apotecios. Estos rastros a menudo se confunden con Corrossichnia y Sphenoichnia, situación que conduce a interpretaciones erróneas tafonómicas y paleoecológicas. El segundo patrón, más desapercibido entre otros rastros visibles, consiste en fosas aisladas sin ningún otro rastro superficial distribuido en la superficie fósil. Estos hoyos pueden confundirse con perforaciones realizadas por muchos organismos. Sin embargo, la presencia de apotecios y, en algunos casos, también hifas en los restos fósiles, permite identificar con precisión el agente causal y el mecanismo de acción por el que se produce.
A presente contribuição é motivada pela frequente ocorrência de vestígios gerados por líquenes no registo fóssil, pela habitual e errónea atribuição dos mesmos às raízes das plantas e pela escassa informação publicada sobre danos bioerosivos causados por líquenes. Como resultado, dois padrões diferentes foram identificados na superfície e no interior dos ossos e dentes fósseis. A primeira é caracterizada pela presença de linhas mais claras que o restante da superfície, produzidas pelas hifas e interrompidas por pequenas pontuações correspondentes aos apotécios. Esses vestígios são frequentemente confundidos com Corrossichnia e Sphenoichnia, situação que leva a interpretações tafonômicas e paleoecológicas errôneas. O segundo padrão, mais despercebido entre outros vestígios visíveis, consiste em cavidades isoladas sem qualquer outro vestígio superficial distribuídas na superfície fóssil. Estas covas podem ser confundidas com perfurações feitas por muitos organismos. No entanto, a presença de apotécios e, em alguns casos, também de hifas nos restos fósseis, permite a identificação precisa do agente causal e do mecanismo de ação pelo qual ocorre