La situación internacional caracterizada por la crisis ambiental y financiera, los cambios del tablero geopolítico, y ahora la pandemia del Covid/19 resquebrajan los discursos y marcos interpretativos de las derechas en todas sus variantes. En este trabajo se analizan, con las herramientas conceptuales de la Teoría de los Enmarcados Interpretativos, las formas operativas de producción de sentido que las nuevas derechas vienen poniendo de manifiesto desde hace varias décadas. La emocionalización, la estigmatización, la moralización y el estilo conspirativo paranoico, la manipulación identitaria y el aprovechamiento de los sistemas de creencias y fondos culturales forman parte de un dispositivo que desplaza la resonancia por credibilidad empírica y se vuelca unilateralmente a la obtención de resonancia por fidelidad narrativa, shock moral y compromiso identitario.
The international situation characterized by the environmental and financial crisis, changes in the geopolitical tableau, and now the Covid/19 pandemic are cracking the discourses and interpretive frameworks of the right in all its variants. In this work, with the conceptual tools of the Interpretive Framing Theory, the operative forms of meaning production that the new right-wing have been revealing for several decades are analysed. Emotionalization, stigmatization, moralization and a paranoid conspiracy style, identity manipulation and the use of belief systems and cultural backgrounds are part of a device that displaces resonance due to empirical credibility and unilaterally turns to obtaining resonance through narrative fidelity, moral shock and identity commitment.
A conjuntura internacional caracterizada pela crise ambiental e financeira, as mudanças no quadro geopolítico e agora a pandemia de Covid/19 estão quebrando os discursos e quadros interpretativos da direita em todas as suas variantes. Neste trabalho, com as ferramentas conceituais da Teoria do Enquadramento Interpretativo, analisam-se as formas operativas de produção de sentido que a nova direita vem revelando há várias décadas. A emocionalização, a estigmatização, a moralização e um estilo paranóico de conspiração, a manipulação de identidade e o uso de sistemas de crenças e backgrounds culturais fazem parte de um dispositivo que desloca a ressonância pela credibilidade empírica e se volta unilateralmente para a obtenção de ressonância através da fidelidade narrativa, choque moral e compromisso identitário.