En este escrito recuperamos algunas conceptualizaciones que cuatro autores latinoamericanos, en sus tiempos y contextos históricos, han elaborado para analizar la desigualdad y los sujetos subalternos en América Latina. Hablamos de JoséCarlos Mariátegui (1894-1930), René Zavaleta (1937-1984), Rodolfo Kusch (1922-1979) y Arturo Escobar (1952). En cuanto estos autores se preguntan por la persistencia de la desigualdad en la región y los límites de los procesos de modernización para superarla, dándole un lugar protagónico a los/as sujetos subalternos/as que los resisten e intentan revertirlos, ensayamos su potencialidad teórica para abordar los movimientos sociales como actores y actrices de transformación social. Para ello, miramos el devenir de los movimientos de la economía popular y de los feminismos en la Argentina actual.
In this paper we recover some conceptualizations developed by four Latin American authors, in their own times and historical context, to analyze inequality and subaltern subjects in Latin America. We refer to JoséCarlos Mariátegui (1894-1930), René Zavaleta (1937-1984), Rodolfo Kusch (1922-1979) and Arturo Escobar (1952). Since these authors wonder about the persistence of inequality in the region and the limits of the modernization processes to overcome it, giving a leading place to the subordinate subjects who resist them and try to reverse them, we try out their theoretical potential to approach social movements as social transformation actors and actresses. For this purpose, we look at the becoming of the popular economy and feminism movements in Argentina today.
Neste artigo recuperamos algumas conceptualizações que quatro autores latino-americanos, nos seus tempos e contextos históricos, elaboraram para analisar a desigualdade e os sujeitos subalternos na América Latina. Falamos de JoséCarlos Mariátegui (1894-1930), René Zavaleta (1937-1984), Rodolfo Kusch (1922-1979) e Arturo Escobar (1952). Assim que estes autores se interrogam sobre a persistência da desigualdade na região e os limites dos processos de modernização para a ultrapassar, dando um papel de liderança aos sujeitos subalternos que lhes resistem e tentam revertê-los, ensaiamos o seu potencial teórico para abordar os movimentos sociais como actores e actrizes da transformação social. Para tal, olhamos para a evolução da economia popular e dos movimentosfeministas na Argentina de hoje.