Este artículo pretende enmarcar, en términos históricos y teóricos, el análisis de los nuevos movimientos sociales, junto con el de otras formas de participación y control ciudadano emergidas desde finales del siglo XX, tanto informales (las diversas modalidades de protesta social) como formales (canalizadas a través de mecanismos institucionales semidirectos). Se trabajará sobre tres ejes. Primero, un análisis de qué se entiende por representación y qué significado e implicancia tiene hoy su “metamorfosis” o “crisis”. Segundo, una revisión de la modalidad y el sentido que adoptó el vínculo jurídico-político entre representantes y representados en el Medioevo y la Modernidad: el mandato imperativo y el mandato representativo respectivamente. Se propone que, en la actualidad, esta relación tomó la forma de un mandato “híbrido”. Finalmente, se hará un estudio sobre los modelos históricos de democracia y el lugar que ocupa la representación o la participación en cada de ellas hasta nuestros tiempos.
This article aims to frame, in historical and theoretical terms, the analysis of the new social movements, together with that of other forms of citizen participation and control that have emerged since the end of the 20th century, both informal (the various modalities of social protest) and formal ( channeled through semi-direct institutional mechanisms). It will work on three axes. First, an analysis of what is meant by representation and what meaning and implications its "metamorphosis" or "crisis" has today. Second, a review of the modality and meaning adopted by the legal-political link between representatives and represented in the Middle Ages and Modernity: the imperative mandate and the representative mandate respectively. It is proposed that, at present, this relationship took the form of a “hybrid” mandate. Finally, a study will be made on the historical models of democracy and the place that representation or participation occupies in each of them until our times.
Este artigo visa enquadrar, em termos históricos e teóricos, a análise dos novos movimentos sociais, juntamente com outras formas de participação e controle cidadão que surgiram desde o final do século XX, tanto informais (as várias modalidades de protesto) e formal (canalizado através de mecanismos institucionais semidiretos). Ele funcionará em três eixos. Em primeiro lugar, uma análise do que se entende por representação e que significado e implicações tem hoje a sua “metamorfose” ou “crise”. Em segundo lugar, uma revisão da modalidade e do significado assumido pelo vínculo jurídico-político entre representantes e representados na Idade Média e na Modernidade: o mandato imperativo e o mandato representativo, respectivamente. Propõe-se que, atualmente, essa relação tenha assumido a forma de um mandato “híbrido”. Por fim, será feito um estudo sobre os modelos históricos de democracia e o lugar que a representação ou participação ocupa em cada um deles até nossos dias.