La Ciudad Autónoma de Buenos Aires es uno de los aglomerados urbanos que cuenta con una mayor tasa de hogares inquilinos en el país. Durante los últimos años, la tendencia se profundizó contabilizando casi un 38% de los hogares en 2016. La dinámica del mercado inmobiliario configura las características de una Ciudad Expulsiva de las clases populares, que ven vulnerados sus derechos a seguir alquilando su vivienda en la ciudad. La etapa recesiva de 2016 nos permite describir esta dinámica expansiva-expulsiva: los hogares de menores ingresos son expulsados hacia villas de la ciudad, el GBA o son obligados a hacinarse con otras familias o generaciones, con precios de alquileres que crecen a un ritmo superior a la inflación y ocupan un alto porcentaje del ingreso familiar. Las estadísticas públicas, tanto las producidas por el INDEC y por la Dirección de Estadísticas de CABA, como se demuestra en el trabajo, no son suficientes para dar cuenta de esta problemática.
Buenos Aires City is one of the urban agglomerations that has a higher rate of tenant households in the country. In the last years, the trend rised accounting for almost 38% of households in 2016. The dynamics of the real estate market configures the characteristics of an Expulsive City of the popular classes, who are violated their rights to rent their house and inhabit the city. The recessive stage of 2016 allows us to describe this expansive-expulsive dynamic: lower-income households are expelled to shanty town in the city, GBA, or must join with other families or generations in the same house, with rental prices growing at a rate higher than inflation and occupying a high percentage of family income. Public statistics, both those issued by INDEC and by the Dirección de Estadísticas de CABA, as demonstrated in the paper, are not sufficient to account for this problem.
Cidade Autônoma de Buenos Aires é uma das áreas urbanas que têm uma maior taxa de domicílios inquilino no país. Nos últimos anos, a tendência aprofundou represen-tando quase 38% das famílias em 2016. A dinâmica do mercado imobiliário configura a expulsão da cidade das classes populares, que vêem vulnerados seus direitos para continuar alugando a sua habitação na cidade. A fase recessiva no 2016 nos permite descrever essa dinâmica expansiva-expulsivo: famílias de baixa renda são levados a casas da cidade, o GBA ou são forçados a multidão juntamente com outras famílias ou gerações, com os preços de aluguer de crescimento a uma taxa maior do que a inflação e ocupar uma alta porcentagem da renda familiar. As estatísticas públicas, ambos produzidos pelo INDEC e a Dirección de Estadísticas de CABA, como demonstrado no trabalho, não são suficientes para dar conta deste problema.